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Dinheiro: passado, presente e... Bitcoin!

Eu acredito que o futuro do dinheiro é o Bitcoin. Se não o Bitcoin, algo semelhante, indo na mesma direção. Para melhor entender o que é o Bitcoin, como surgiu, porque foi criado, quais suas semelhanças e diferenças quanto ao dinheiro atual, quais problemas temos hoje e como o Bitcoin tenta resolvê-los, creio que estudar a história do dinheiro pode ajudar.

Nesse texto, apresento um resumo do que encontrei fazendo um breve estudo da história do dinheiro. Não pretendo ser preciso ou detalhado, o que tornaria o texto ainda mais longo, mas capturar os pontos mais importantes na história para a compreensão do Bitcoin. Como meu forte é Computação, não História, sugestões de como melhorar o texto são bem-vindas.

1) Escambo

No início da história, os seres humanos eram caçadores-coletores nômades, obtinham da natureza apenas o necessário para consumo imediato e migravam quando os recursos do local se tornavam escassos. Cada bando tinha que providenciar tudo de que necessitava.

Por volta de 10 mil a.C., desenvolveram a agricultura e a pecuária, o que os possibilitou fixar moradia e produzir além do necessário. O excedente era trocado com outras tribos, que produziam outros bens. Não precisava mais cada tribo produzir tudo de que necessitava.

Assim surgiu a forma mais primitiva de comércio: o escambo, que era a troca simples e direta de um bem por outro bem. Por exemplo, se uma tribo pescava e outra tribo produzia milho, podiam trocar seus excedentes.

O escambo permitiu que cada tribo se especializasse na produção de determinado bem. Surgiram os diferentes ofícios e profissões, que passaram a produzir variados bens com diferentes propósitos e níveis de complexidade.

2) Moeda-mercadoria

O escambo se tornou cada vez mais difícil conforme mais pessoas e bens eram envolvidos. O problema era coincidir os desejos das pessoas e os valores que elas dão a cada bem.

Imagine que Dalila produz milho e precisa de café. Kalil produz café, mas precisa de carne. Quem produz carne é o José, mas ele precisa de peixe. Sofia produz peixe e precisa de milho. Dessa forma, Dalila precisa trocar seu milho pelo peixe da Sofia, depois trocar peixe por carne com José, para enfim conseguir café com Kalil. Além disso, todas essas pessoas precisam saber quantas espigas de milho valem um peixe, quantos peixes valem um bife de carne, quantos bifes valem um saco de café.

A humanidade percebeu a necessidade de combinar um meio de troca universal.

A primeira forma de dinheiro conhecida apareceu na Suméria por volta de 3 mil a.C. Os sumérios, o mesmo povo que inventou a escrita, usavam grãos de cevada como medida universal para avaliar e trocar por todos os outros bens e serviços. Essa forma de dinheiro é classificada como moeda-mercadoria ou moeda-commodity.

Com o tempo, a sociedade foi selecionando os melhores bens para servir como meio de troca. Diversos bens chegaram a ser usados, tais como trigo, carne, couro, sal (daí veio a palavra salário, que era o pagamento, em sal, que a pessoa recebia por seu trabalho), entre outros.

3) Moedas metálicas

Um bem deve apresentar as seguintes características para que seja um bom meio de troca:

  • liquidez: fácil de trocar por outros bens, amplamente aceito no mercado
  • escassez: sua oferta deve ser limitada, inelástica, ou seja, deve ser difícil produzir mais desse bem, que deve ser um meio termo entre raro (para ser valioso) e abundante (para ter ampla circulação)
  • fácil de custodiar (armazenar)
  • fácil de transportar
  • homogêneo
  • fácil de dividir
  • fácil de medir, pesar, quantificar
  • durável, não perecível, resistente a intempéries
  • difícil de falsificar

Além de permitir trocas, uma boa moeda deve permitir também a reserva de valor, ou seja, a preservação do poder de compra com o passar do tempo. Por exemplo, quando Kalil troca seu café por moedas, ele não precisa trocá-las imediatamente por outros bens: pode escolher guardá-las para adquirir outros bens depois. Outros bens podem ser usados como reserva de valor, como imóveis, mas geralmente apresentam menor liquidez que as moedas.

Acabaram se revelando como melhores meios de troca os metais preciosos, como ouro, prata e bronze. Eles atendiam a todos esses requisitos quase que perfeitamente. O que mais os distinguiu dos outros meios de troca foi a sua escassez natural: sua oferta era rígida e limitada pela própria natureza. Para aumentar a oferta de ouro, é preciso extrair mais ouro das minas, não é possível criar ouro em laboratório. Se isso fosse possível, alguém poderia ficar rico simplesmente criando ouro indefinidamente (os alquimistas bem que tentaram).

Por volta de 640 a.C., começaram a ser cunhadas as primeiras moedas metálicas. Elas simplificaram e facilitaram bastante as trocas, que passaram a ser indiretas: os produtores forneciam seus produtos em troca de moedas e as usavam para adquirir outros produtos.

4) Casas de custódia e papel-moeda

Apesar de suas qualidades, as moedas de metais preciosos possuíam alguns problemas: eram pesadas e muito valiosas, de modo que era difícil transportá-las e armazená-las com segurança, especialmente em grandes quantidades. Por exemplo, um comerciante com muitas moedas de ouro era um alvo fácil para ladrões.

Diante desses problemas das moedas de ouro, surgiram as casas de custódia, que eram lugares onde as pessoas guardavam ouro e recebiam certificados, que podiam ser usados no futuro para resgatar a mesma quantidade de ouro guardada (podem ser entendidos como um “vale ouro”). As pessoas começaram a usar esses certificados nas transações no lugar do ouro e assim surgiu a moeda-papel, mais comumente chamada de papel-moeda.

No início, o papel-moeda tinha lastro no ouro, ou seja, havia a garantia de que era possível trocar papel-moeda por ouro. Cada cédula de papel representava determinado peso em ouro. Por exemplo, do século XIX até o início do século XX, o dólar era definido como sendo 1/20 de uma onça de ouro, já a libra esterlina equivalia a 1/4 de uma onça de ouro.

5) Bancos centrais e moedas fiduciárias

As casas de custódia perceberam que as pessoas não sacavam todo o seu ouro ao mesmo tempo. Diante disso, começaram a emitir quantias em certificados além do que tinham em ouro estocado. Esses novos certificados sem lastro eram emprestados para pessoas que pagariam juros às casas de custódia, que mais tarde se tornariam os atuais bancos.

Mas os bancos ainda eram obrigados a lastrear nem que fosse parte dos certificados em ouro — prática chamada de reserva fracionária, que é feita até hoje — e isso lhes impunha certa disciplina. Um banco que emitisse muitos certificados sem lastro corria o risco de falir se os clientes, desconfiados, exigissem em massa o resgate do ouro em espécie.

Com o tempo e a competição bancária, os bancos maiores foram incorporando os menores e passaram a servir de lastro para os restantes. Assim surgiram os bancos centrais, que ficaram com a custódia de grande parte do ouro da população. Exemplos incluem o Banco da Inglaterra, existente desde 1694, e o Federal Reserve System (mais conhecido como FED), o banco central norte-americano, criado em 1913. Decretos governamentais atribuíram aos bancos centrais o monopólio da emissão de papel-moeda em seus respectivos países.

Cédula de 20 dólares de 1928, que podia ser resgatada em ouro. Fonte: [Cointimes](https://cointimes.com.br/a-historia-do-dinheiro/).

Cédula de 20 dólares de 1928, que podia ser resgatada em ouro. Fonte: Cointimes.

Com a intensificação da reserva fracionária, as moedas foram perdendo gradativamente sua ligação com o ouro. O fim definitivo do lastro no ouro ocorreu em 1971 quando Richard Nixon, então presidente dos Estados Unidos, com o objetivo de evitar a fuga de ouro do país, suspendeu a conversão do dólar em ouro, encerrando de forma unilateral o Acordo de Bretton Woods. O ouro perdeu sua função monetária e passou a ser apenas uma mercadoria (commodity), embora ainda hoje seja considerado por investidores um ativo de proteção.

Sem qualquer lastro em ouro, o papel-moeda se tornou a moeda propriamente dita. Surgiram assim as atuais moedas fiduciárias, cujo valor é baseado na confiança (fé) das pessoas no governo emissor. Os países emitem leis que obrigam seus cidadãos a aceitarem suas moedas. Muitos Estados passaram a adotar o dólar como reserva de valor e moeda global. O câmbio fixo em relação ao ouro foi substituído pelo câmbio flutuante em relação ao dólar.

Cédula de 20 dólares de 1995, não mais resgatável em ouro. Fonte: [Wikipedia](https://en.wikipedia.org/wiki/United_States_twenty-dollar_bill).

Cédula de 20 dólares de 1995, não mais resgatável em ouro. Fonte: Wikipedia.

Se o que tornava o ouro um bom meio de troca era sua escassez, esse não é um ponto forte das moedas fiduciárias. Para que houvesse mais ouro em circulação, era necessário extrair mais ouro das minas. Para que haja mais papel-moeda em circulação, basta o governo decidir imprimir mais papel-moeda. E a experiência de quase 50 anos do fim do lastro em ouro mostrou que todos os bancos centrais imprimiram muito papel-moeda. Isso fez com que as moedas perdessem valor com o tempo, um processo conhecido como inflação.

Muitas pessoas percebem a inflação quando os preços dos produtos no supermercado aumentam. Na verdade, esse aumento de preços é o sintoma, não a causa da inflação. Para entender como a impressão de papel-moeda reduz o valor da moeda, é preciso entender a lei da oferta e procura, conceito formulado em 1776 pelo economista Adam Smith.

Parte desse conceito explica que quanto mais oferta de uma mercadoria existe, menor é o valor dela. Lembremos que a moeda em si também é uma mercadoria. Logo, quanto mais oferta de moeda existe, menor é o valor dela. Se certa quantidade de um produto equivale a certa quantidade de moeda, e em algum momento a oferta da moeda aumenta mas a oferta do produto permanece a mesma, o produto se torna mais escasso em relação à moeda, então se pede uma quantidade maior da moeda pela mesma quantidade do produto.

O gráfico a seguir mostra a evolução da inflação nos Estados Unidos de 1913 a 2020, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (Consumer Price Index ou CDI, semelhante ao brasileiro IPCA). É perceptível que a inflação acelerou após o fim do lastro no ouro em 1971.

Evolução do Índice de Preços ao Consumidor. Fonte: [U.S. Bureau of Labor Statistics](https://www.bls.gov/data/).

Evolução do Índice de Preços ao Consumidor. Fonte: U.S. Bureau of Labor Statistics.

O poder de compra de 1 dólar em 1959 está agora um pouco abaixo de 12 centavos de dólar.

Em julho de 1994, uma cédula de 1 real tinha o mesmo poder de compra de atuais R$ 6,22.

6) Dinheiro eletrônico

Com o surgimento e a popularização do computador e da Internet, o dinheiro passou a ser representado também de forma eletrônica, como números no computador. Além da impressão de papel-moeda, os bancos centrais passaram a dispor de uma nova forma de aumentar a oferta de dinheiro: a criação de dinheiro eletrônico. Boa parte do dinheiro que circula no mundo hoje é eletrônica, não impressa. Se todas as pessoas decidissem sacar todo o seu dinheiro dos bancos ao mesmo tempo, faltariam cédulas.

Em 2012, apenas 10% da oferta de dinheiro dos Estados Unidos — cerca de 1 trilhão do total de aproximadamente 10 trilhões de dólares — existia na forma de dinheiro físico (cédulas de papel e moedas). No Brasil, no mesmo ano, o total de dinheiro físico era de R$ 153 bilhões, enquanto o dinheiro eletrônico totalizava R$ 2,17 trilhões, ou seja, 14 vezes a quantidade total de papel-moeda existente.

O meio eletrônico facilita as transações, assim como facilita o empréstimo de dinheiro — operação chamada de crédito. Agora as pessoas podem solicitar empréstimos e receber o dinheiro ainda no mesmo dia. Os cartões de crédito possibilitaram às pessoas fazer compras usando dinheiro de que não necessariamente dispõem no momento. Os bancos e as operadoras de cartões de crédito passaram a atuar como intermediários nas compras.

Cartão de crédito

Cartão de crédito

Se, por um lado, isso tornou a vida das pessoas mais prática, por outro lado, contribuiu para aumentar o nível de endividamento das famílias, empresas e governos.

Toda essa facilidade para criar e emprestar dinheiro, seja de forma impressa ou eletrônica, fez com que bancos e governos gerenciassem a oferta de dinheiro de forma imprudente, o que por sua vez culminou em crises financeiras como a Grande Depressão, em 1929, e a crise do subprime, em 2008. No Brasil, temos o exemplo do confisco da poupança em 1990.

Cena do filme [A Grande Aposta (2015)](http://www.adorocinema.com/filmes/filme-227900/), que mostra como ocorreu o estouro da bolha imobiliária que culminou na crise de 2008. Nessa cena, casas estão à venda (for sale).

Cena do filme A Grande Aposta (2015), que mostra como ocorreu o estouro da bolha imobiliária que culminou na crise de 2008. Nessa cena, casas estão à venda (for sale).

7) O Bitcoin e as criptomoedas

No auge da crise financeira de 2008, mais precisamente em 31 de outubro de 2008, foi proposta em uma lista de discussão sobre criptografia a criação de um novo sistema de dinheiro eletrônico chamado de Bitcoin.

Um artigo (white paper) assinado por Satoshi Nakamoto explicava o conceito do Bitcoin.

Depois, em 09 de janeiro de 2009, Nakamoto liberou a primeira versão do programa que implementa o Bitcoin como software livre. Seu código-fonte está disponível no GitHub.

Satoshi Nakamoto é na verdade um pseudônimo, sua real identidade segue desconhecida até hoje, podendo ser inclusive um grupo de pessoas, em vez de apenas uma pessoa.

O artigo que definiu o Bitcoin critica a inerente fraqueza do sistema financeiro atual, baseado na confiança em terceiros, e propõe um sistema em que pessoas podem transferir dinheiro diretamente entre si pela Internet, independentemente da quantia ou de suas localizações geográficas, sem precisar de bancos, governos ou qualquer outra forma de autoridade central. Por isso, diz-se que o sistema Bitcoin é descentralizado ou peer-to-peer (expressão em inglês que significa “par-a-par” ou “pessoa-a-pessoa” e é mais conhecida por P2P).

Uma moeda decorativa do Bitcoin

Uma moeda decorativa do Bitcoin

A segurança do Bitcoin é garantida pela criptografia e pela divulgação (broadcasting) de todas as transações para toda a rede de usuários, que é testemunha de toda e qualquer transação. Toda a rede verifica e confirma cada transação e a registra criptografada sobre as anteriores. Para fazer uma transação, uma pessoa deve assiná-la com sua chave privada, à qual só ela tem acesso. Com isso, fraudes são muito difíceis (pra não dizer impossíveis).

O Bitcoin não existe fisicamente na forma de moeda ou cédula. Não é possível imprimir ou tocar em um bitcoin. O que existem são transferências de bitcoins registradas em um banco de dados chamado de blockchain. Esse banco de dados é gigantesco, dado que registra todas as transações de bitcoins que já aconteceram na história, e é distribuído: várias cópias estão armazenadas em vários computadores da rede, que o atualizam em sincronia.

Para confirmar uma transferência de bitcoins, o computador precisa fazer muitos cálculos, uma vez que precisa criptografar essa transferência em cima da anterior. Essas operações de criptografia custam tempo do processador e energia elétrica. Por isso, quem faz a transferência paga uma pequena taxa em bitcoins aos computadores que a confirmam. Essa taxa é um incentivo para que pessoas se voluntariem a manter a rede funcionando.

Além disso, na fase inicial de implantação da rede, o sistema também premia com novos bitcoins quem confirma blocos de transações inteiros. Foi a forma proposta para resolver o problema da distribuição inicial das moedas, uma vez que não há um banco central emitindo bitcoins. Essa premiação é chamada de mineração de bitcoins e permite que novos bitcoins sejam criados de forma lenta e gradual por diversas pessoas.

Há um limite de 21 milhões de bitcoins a serem criados, fixado no código-fonte do sistema. Estima-se que esse limite será atingido por volta de 2140. Daí em diante, não será possível produzir novos bitcoins. As pessoas terão que “se virar” com os bitcoins que já existem.

O Bitcoin foi a primeira de uma nova categoria de moedas chamadas de criptomoedas, que recebem esse nome por serem baseadas em criptografia. Elas são a forma mais abstrata de moeda já inventada pelo homem e, por isso, representam a evolução do dinheiro. Existem atualmente mais de 5 mil criptomoedas em uso. Além do Bitcoin, exemplos notórios incluem Ethereum (ETH), XRP, Tether (USDT), Bitcoin Cash (BCH), Bitcoin SV (BSV) e Litecoin (LTC).

Criptomoedas versus outras moedas

O Bitcoin não sofre do principal problema das atuais moedas fiduciárias, que é o excesso de oferta que causa a inflação e as crises financeiras. Existe um limite para a quantidade de bitcoins que podem ser criados, enquanto na prática não há limite para a quantidade de papel-moeda que pode ser impresso. O Bitcoin não depende de banco central para sua emissão, assim como não depende de instituições financeiras intermediando sua circulação. As moedas fiduciárias se baseiam na confiança no governo emissor e nas leis que obrigam o seu uso, enquanto o Bitcoin se apóia na confiança na criptografia, na rede distribuída que é testemunha das transações e no algoritmo que rege o seu funcionamento.

O Bitcoin retoma as características que faziam do ouro uma boa moeda. Ambos são escassos, um pelas leis da natureza, o outro pelas leis da matemática. Ambos são difíceis (pra não dizer impossíveis) de falsificar. Por outro lado, o Bitcoin também não sofre dos principais problemas do ouro. Como são imateriais, bitcoins não se desgastam com o tempo, não pesam, são fáceis de transportar e armazenar, não precisam de casas de custódia: o dono é o próprio custodiante. A existência e a posse dos bitcoins é garantida enquanto existirem a Internet e computadores com cópias do blockchain. A rede e a criptografia garantem que não é possível confiscar bitcoins, como é possível confiscar ouro ou poupança.

Assim como aconteceu com as moedas-mercadoria, agora a humanidade novamente tem a oportunidade de escolher qual moeda (ou quais moedas) prefere usar como meio de troca.

Encerro esse texto com uma citação do livro Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, de autoria de Yuval Noah Harari, professor de História:

Dinheiro não se resume a moedas e cédulas. Dinheiro é qualquer coisa que as pessoas estejam dispostas a usar para representar sistematicamente o valor de outras coisas com o propósito de trocar bens e serviços.

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Referências

Além do livro supracitado e das páginas que já aparecem em links ao longo do texto, para escrevê-lo, consultei também as seguintes páginas:

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